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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Gravidez na Adolescência ..

Biologicamente a gravidez pode ser definida como o período que vai da concepção ao nascimento de um indivíduo. Entre os animais irracionais trata-se de um processo puro e simples de reprodução da espécie. Entre os seres humanos essa experiência adquire um caráter social, ou seja, pode possuir significados diferenciados para cada povo, cada cultura, cada faixa etária.
Em alguns países como a China, que não possui mais capacidade territorial para absorver um número elevado de indivíduos a maternidade é controlada pelo governo e cada casal só pode ter um filho. Em outras culturas como em tribos indígenas e alguns países africanos gravidez é sinônimo de saúde, riqueza e prosperidade.Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos  que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida – a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.Cabe destacar que a gravidez precoce não é um problema exclusivo das meninas. Não se pode esquecer que embora os rapazes não possuam as condições biológicas necessárias para engravidar, um filho não é concebido por uma única pessoa. E se é à menina, que cabe a difícil missão de carregar no ventre, o filho, durante toda a gestação, de enfrentar as dificuldades e dores do parto e de amamentar o rebento após o nascimento, o rapaz não pode se eximir de sua parcela de responsabilidade. Por isso, quando uma adolescente engravida, não é apenas a sua vida que sofre mudanças. O pai, assim como as famílias de ambos também passam pelo difícil processo de adaptação a uma situação imprevista e inesperada.Diante disso cabe nos perguntar: por que isso acontece? O mundo moderno, sobretudo no decorrer do século vinte e início do século vinte e um vem passando por inúmeras transformações nos mais diversos campos: econômico, político, social.

 COMO EVITAR ?
É muito comum ouvir nas ocasiões em que se discute esse assunto com os adolescentes, perguntas do tipo: o asseio íntimo com ducha vaginal depois da relação sexual previne a gravidez? Quando a relação é em pé há risco de engravidar? Uma menina pode engravidar na sua primeira transa? E muitas outras perguntas e afirmações mitológicas sobre como não engravidar. A resposta a todas essas questões postas acima é única. Em todas as situações há risco de engravidar sim.Não importa que tipo de asseio se faça depois do ato sexual. O espermatozóide é lançado no canal vaginal durante a ejaculação ou até mesmo antes, no líquido lubrificante produzido pelo homem. Isso significa que na hora do asseio eles já estão bem longe do alcance de uma ducha íntima. O fato da transa ser em pé, de lado ou em qualquer outra posição também não altera em nada o percurso dos espermatozóides até o óvulo. Também não se pode pensar que porque é a primeira vez de uma garota os espermatozóides fiquem “cerimoniosos” e resolvam voltar sem fecundar o óvulo. Até mesmo porque eles não teriam para onde voltar não é verdade?Tudo bem, sexo anal não engravida porque é anatomicamente impossível: não há como o espermatozóide migrar do canal retal para o vaginal. Porém, há que se ter cuidado com o líquido expelido pelo pênis durante a excitação. Esse líquido pode conter espermatozóides que em contato com a vagina podem ter acesso ao óvulo mesmo não havendo penetração vaginal. Outro fator também tem que ser considerado. Não se pode optar pelo sexo anal se essa não é uma escolha, se a experiência não é agradável aos dois e sim porque é mais seguro.

Eh galerinha !Não resta dúvida então que o melhor remédio para não engravidar é prevenir, certo? Porém, se algo deu errado há um método contraceptivo de urgência: trata-se da “pílula do dia seguinte”. É um medicamento que deve ser usado quando, por acidente, falham os outros métodos. Importante: apenas em casos extremos. Não dá para ser irresponsável e sair por aí transando sem proteção e tomando a pílula toda vez que transa. A eficiência do uso da “pílula do dia seguinte” está relacionada com o tempo que leva entre a transa e a ingestão do medicamento. Quando mais cedo for tomada maior sua eficácia. Seu uso errado pode ser prejudicial a gravidez, por isso deve ser orientado pelo médico.

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